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Mostrando postagens de dezembro, 2010

Fim de ano.

Como boa viciada, to aqui, dando uma pausa nas minhas férias paranaenses pra postar algo. Ia deixar um post de natal antes de viajar, mas não deu tempo, e nem vou fazer um de ano novo agora... É só um olá mesmo, pra não perder o costume. É mais um post de "Adeus ano velho", do que um de "Feliz ano novo", só pra finalizar. rs. Ano acabando e aquela sensação deliciosa de mudanças, decisões, novidades vai tomando conta do meu e de muitos outros coraçõezinhos por ai... Costumo usar esses dias para refletir, e já que muitas coisas se encerram com o fim de um semestre, gosto de aproveitar o momento para tentar mudar tudo que não está bom, tudo que desagrada. Nada como grandes promessas de fim de ano pq, grandes mudanças anunciadas com alarde não acontecem (já dizia Carpinejar...). Então me contento em aprender sempre com os 365 dias do ano que passou, e perceber que fui (e continuo) mudando gradativamente, de acordo com o que vejo, sinto, e desejo. Estou meio is

Atchim!

É, eu acabei de espirrar, literalmente.(Eca!) E agora vim espirrar minhas idéias aqui. Percebo que, eu realmente gosto de escrever de madrugada. Na verdade, é mais uma necessidade, acho. Eu estudo de madrugada, gosto de conversar de madrugada, pensar de madrugada. Ah e, claro, trabalhar no meu projeto de natal de madrugada. Não entendo bem o motivo, mas tenho bastante energia por essas horas em que a maioria dorme (quer dizer +- maioria, pq eu bem sei que tem uns milhares na balada e afins agora...) Mas é aquela velha história do organismo de cada um. Se minha mãe tivesse que fazer algo agora, acho que ela só conseguiria cumprir a tarefa se fosse escalada pra reclamar do horário... Em compensação por mais que eu queira dormir cedo, não tenho o mesmo animo que ela as cinco da manhã, depois de seu sono de beleza. (exceto se eu estiver a caminho de uma atividade realmente interessante, aos meus olhos.) E não é que eu não goste do amanhecer. Aqueles raios de sol, os primeiros. O che

José (Carlos Drummond de Andrade)

E agora, José? A festa acabou, a luz apagou, o povo sumiu, a noite esfriou, e agora, José? e agora, você? você que é sem nome, que zomba dos outros, você que faz versos, que ama, protesta? e agora, José? Está sem mulher, está sem discurso, está sem carinho, já não pode beber, já não pode fumar, cuspir já não pode, a noite esfriou, o dia não veio, o bonde não veio, o riso não veio, não veio a utopia e tudo acabou e tudo fugiu e tudo mofou, e agora, José? E agora, José? Sua doce palavra, seu instante de febre, sua gula e jejum, sua biblioteca, sua lavra de ouro, seu terno de vidro, sua incoerência, seu ódio – e agora? Com a chave na mão quer abrir a porta, não existe porta; quer morrer no mar, mas o mar secou; quer ir para Minas, Minas não há mais. José, e agora? Se você gritasse, se você gemesse, se você tocasse a valsa vienense, se você dormisse, se você cansasse, se você morresse... Mas você não morre, você é duro, José! Sozinho no escuro qual bicho-do-mato, sem teogo

Serelepe.

Eu acordei, levantei, peguei silenciosamente o note, sentei na cama, coloquei os óculos, enviei um email e resolvi escrever aqui. Poderia escrever que estou com vontade de pizza de pepperoni e sorvete de negresco. Que tenho vontade de sair e correr, ou viajar. E também de voltar a dormir e de ganhar um abraço. Escrever que eu queria um mimo (rs). E que me sinto constantemente tão mais feliz, do que triste, apesar de tudo nem sempre ser como eu quero. Apesar da dor no ombro que to agora. Mas não foi por isso que acordei. E acho que nem por isso que comecei a escrever. O real motivo? Um pesadelo. No início achei que era um sonho, mas depois descobri que era um pesadelo. Acordei e vi que era "apenas" um pesadelo, mas, daí lembrei que sonhos as vezes não são apenas sonhos. Existe algo por trás deles. E gosto de arrazoar a esse respeito. Sobre motivos, sobre o subconsciente que sonha, sobre o tempo, sobre... sei lá. Invencionices. Resolvi escrever aqui pois há tempos não e