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Mostrando postagens de 2014

Idéias e impressões descabidas (Ou, como você é burro.)

Eu participo de alguns grupos de leitores no facebook e afins, e em dois deles, ultimamente, me deparei com situações semelhantes sobre as quais me senti compelida a pensar, e que me incomodaram um pouco. Posts em que leitores suscitavam dúvidas sobre determinadas passagens ou finais de livros, e outros que discordavam de opiniões sobre qual era o fato real -ou intenção do autor - por trás de algo implícito em determinada obra. E até aqueles mais clichês como discussões sobre livros "da moda" e como sua leitura colocaria o leitor em posições inferiores no escalão da sofisticação cultural... rs Pois bem, o que me incomodou de início é como as pessoas conseguem ser indelicadas quando encontram alguém que julgam estar em posições mentais menos privilegiadas que elas. Mas para isso nem precisava citar esses posts, vemos isso acontecer a todo momento nas mais variadas situações... A reflexão que eu quero valorizar aqui é sobre pontos de vistas e referenciais. Pense em algum t

Resenha do livro "O lado bom da vida".

Tentativa sem spoiler - II. Pat Peoples, personagem central, recém saído de uma instituição psiquiátrica. Tem em torno de 30 anos, relações pessoais conturbadas mas ainda preserva respeito e alta consideração por sua mãe, principalmente, que é quem mais o ajuda inicialmente depois de sua saída do "lugar ruim". Pat é apaixonado por sua esposa, apesar do tempo separados e está se tornando uma pessoa melhor para o momento da reconciliação que ele tanto aguarda. Viciado em exercícios físicos, e na leitura de livros que sua Nikki indica a seus alunos, sofre um pouco para se readaptar à vida em família e para tomar ciência de quanto tempo exatamente esteve ausente, internado e no "tempo separados". Apesar disso segue firme em seu propósito de buscar seu final feliz, algo em que acredita veementemente. E a partir disso seguimos o desenrolar de sua adaptação ao retorno a sua própria vida, contando com antigos e novos amigos, a ajuda de um terapeuta muito mais otimista que

Não é amanhã até eu acordar.

Desculpa. Nunca fui adepto de já tratar o dia seguinte como hoje só por já ter passado da meia noite, ou então de desejar boa tarde só porque o relógio já está marcando meio dia e um. Às vezes a vida vai além das regras, quer dizer, ela sempre vai. Só que nem sempre a acompanhamos, preferimos ficar presos aos mandos da cartilha que alguém inventou... Bom, não que seguir a cartilha tenha alguma problema... Se você não se importar, na verdade, não terá problema, mas também será muito gentil se não se importar que os outros tenham uma preferência diversa, e te desejem bom dia ao meio dia e quinze minutos, ou façam planos para o amanhã, que na verdade é hoje, durante a madrugada. Entre ser um clichê ambulante que não diferencia minutos entre minhas falas, ou outro que corrige sentenças baseado em regras sociais de cumprimentos... Prefiro ser o clichê que se comporta de forma instintiva, que faz as coisas da forma primitiva que sua mente manda, no momento exato em que as palavras s